Às vezes acho que perdemos tempo demais tentando entender o amor. Tempo demais tentando enquadrá-lo, defini-lo e situá-lo. Não, não é errado. É válido e necessário.
Mas amor se entende vivendo. Amor se define praticando.
Amor se enquadra exemplificando.
Amor se situa compartilhando.
Mostre-me alguém que entende de amor e que não ame!
Amor é ação, atitude, movimento. Amor é um pedaço de pão, um aperto de mão.
Amor é um “bom dia” vindo da alma ou um pedido de desculpas.
É uma mistura de ser, fazer, pensar e sentir.
Se você fez algo de bom a alguém que não conhecia, você amou.
Se fez a alguém que não merecia amou ainda mais.
Se perdoou quem te devia, amou.
Se pagou a dívida de outrem, amou mais ainda.
Se você chorou a dor de um desconhecido, amou.
Se ofereceu abrigo, amou mais ainda.
Se presenteou seu filho, você o amou.
Se presenteou o do vizinho, amou mais ainda.
Se elogiou de coração, amou. Pois: “Podemos nos defender de um ataque, mas somos indefesos a um elogio.” (Freud)
Pode ser difícil praticar o amor, mas entender é fácil.
Para amar é preciso abrir mão do egoísmo, do egocentrismo, da intolerância.
Para amar é preciso usar da humildade, a sensibilidade, a paciência.
O amor deve sair da boca quando já não cabe no peito.
O amor vai do lápis ao papel quando já transborda na alma.
O amor é externado quando já passeou por todo o corpo.
É possível amar alguém que se viu uma única vez na vida. É possível amar alguém que te magoou profundamente. É possível amar alguém que não se conhece. É possível amar alguém que está do outro lado do mundo. É possível amar um soldado com outra bandeira no uniforme.
O mal é contagioso, mas o amor também é.
O amor às vezes custa caro, o ódio nunca sai barato.
O amor pode ser algo grandioso se acordarmos pela manhã e dissermos:
“Hoje eu vou amar! Não importa quem, quando, onde e porque”.
Há um provérbio indígena que traduz bem:
“Dentro de mim, existem dois lobos: O lobo do ódio e o lobo do amor. Ambos disputam o poder sobre mim. E quando me perguntam qual lobo é vencedor, respondo: O que eu mais alimento”
Sim, receberemos muitas coisas na vida, boas e coisas ruins.
Nos afastamos do amor quando tentamos equilibrar as coisas ruins.
Quando pagamos mal com mal. Quando não exercitamos nossa capacidade de cessar um ciclo. Se deseja tirar suas dúvidas sobre amor assista ao filme “A Corrente do Bem”.
Nele, um menino ensina o que é amar e como o amor pode transformar vidas.
Em Patch Adams aprendemos que “comprimidos aliviam a dor, mas só o amor alivia o sofrimento”.
Porém, assim como o amor cura e pode ser disseminado, o mal também pode.
E é isso que insistimos em fazer! Nós alimentamos a doença:
Quando me insultam no trânsito e eu devolvo o xingamento.
Quando grito com alguém que me empurrou à porta do Metrô.
Quando falo mal de alguém pelas costas em vez de ajuda-lo em sua dificuldade.
Quando pego num volante mesmo embriagado.
Quando mesmo sóbrio eu dirijo a 160 km/h.
Quando coleciono mentiras ditas àquele que eu digo amar.
Quando mascaro a maldade chamando de sinceridade.
Quando faço meu trabalho da pior forma ou quando pago mal meu funcionário.
Tanto amor quanto ódio só partem de uma fonte que está cheia!
Preencha sua fonte! Alimente seu lobo do amor.
Quebre a corrente do mal.
Faça o improvável, busque o impossível, alcance o inimaginável.
E, como diz o poema de Rosemary Sadalla, “Quando tudo for pedra… atire a primeira flor”.
Não espere começar nos outros.
Quem alimenta seu lobo é você!
Afinal “Não se pode obrigar alguém a amar”
…Sim, será muito difícil.
Mas viver sem amor, é mais.
Fantástico!!!!!!!
Muito bom! Show. Parabéns
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